Inaugurado em 1989. o CCBB é um dos centros culturais mais importantes do País. É o equipamento cultural mais visitado do Brasil e o 21º do mundo, segundo ranking publicado em abril de 2015 pela The Art Newspaper.

O CCBB fica localizado na Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. Funciona de quarta a segunda das 09:00 as 21:00. Não abre as terças. Entrada franca para as exposições. Fácil acesso a partir do metrô Uruguaiana e bem próximo da Candelária e da Avenida Presidente Vargas. Acesso também pelo VLT vindo da Rodoviária ou do Aeroporto Santos Dumont.

História:

O Prédio começou a ser construído em 1880. materializando o projeto do arquiteto Francisco Joaquim Bithencourt da Silva(1831 – 1912). Foi inaugurado em 1906 para ser a sede da Associação dos Comerciários do Rio de Janeiro. Ao ver o prédio, os dirigentes do Banco do Brasil na época se encantam com o estilo e com a sua beleza e começam a negocia-lo. Após muitas especulações, na década de 20, o Banco do Brasil toma posse do prédio trocando-o por 2 outras sedes, além de uma boa quantia em dinheiro. A Presidência do Banco  passa a ter sede nesse endereço até 1960, quando, por conta da transferência da Capital do País para Brasília, sua sede é novamente transferida para Brasília.

Após a mudança da Sede para Brasília, esse prédio histórico vira a principal agência do BB no Rio de Janeiro, a agência Centro do Rio de Janeiro e, depois, agência Primeiro de Março. Em meados da década de 80, com o intuito de resgatar seu valor simbólico e arquitetônico, o BB decidiu por preserva-lo e transforma-lo em um valoroso Centro Cultural.

Centro Cultural Banco do Brasil, centro historico do Rio de Janeiro

 

Arquitetura:

O Prédio é conhecido pelo ecletismo de sua arquitetura. Há uma verdadeira mistura de estilos que vão do Barroco e Neoclássico até o Art Déco e Art Nouveau. A construção é cercada de granito, chão de mármore de carrara e Colunas belíssimas com a decoração típica do Art Déco. A Rotunda principal, com suas oito colunas é muito utilizada pelas artistas para exporem as suas obras e pelas crianças que se divertem com o eco que ela produz.

No Capitel(parte superior) de cada coluna Jônica , encontramos o símbolo do Comércio chamado Caduceu. Esse símbolo é formado por um bastão entrelaçado por duas serpentes e grandes asas, fazendo referência à Hermes, Deus do Comércio. Você vai encontrar Hermes por todo o Museu.

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Lenda Grega de Hermes:

A lenda grega nos conta que Hermes (Mercúrio na Mitologia Romana) passeando pelos campos acha um casco de tartaruga e o guarda. Após achar esse casco, acha uma boiada, leva os bois, mata-os, tira suas tripas e oferece aos Deuses. Após muito andar, Hermes se cansa, se lembra do casco e das tripas, senta-se e monta uma Harpa(ou Lira). Quando finalmente chega ao seu destino, encontra seu irmão,  Apolo,  muito zangado e reclamando com Zeus pois a ele pertenciam os bois que Hermes matou. Hermes começou a tocar a harpa e aquele som lindo e maravilhoso encanta a todos os presentes, incluindo Apolo. Hermes pega a Harpa e devolve a Apolo e fala: “Fique com os seus bois”. Zeus, encantado com o poder de negociação e de transformação de Hermes, da o título de Deus do Comércio a Hermes. Hermes, muito esperto, soube negociar com o irmão. Apolo aceita a Harpa muito feliz e da de presente o Caducel para Hermes, símbolo esse que vai ser encontrado por todo o CCBB, além de estar presente no Capitel de todas as colunas.

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 Galeria de Valores:

No quarto andar do prédio, encontra-se a Galeria de Valores do BB. Uma exposição permanente do valioso acervo do Banco do Brasil, com todo o seu maquinário de meados do século XX como máquinas de escrever, telefones, livros de conta correntes, máquinas de protocolar e balanças. O quarto andar  tem uma decoração bastante sóbria, nos remetendo a seriedade da Sala da Presidência, com seus lustres sofisticados , seus quadros de Ouro Preto, lembrando a riqueza de seus aposentos e seu mobiliário todo de madeira de Riga, imune a ação do cupim. Logo na primeiro sala, há um lindo Busto de D.João VI, fundados do Banco do Brasil, em meados de 1808, na ocasião da chegada da família real portuguesa ao Brasil.

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 Atividades:

Além da exposição permanente descrita acima, o CCBB abriga inúmeras atividades culturais e exposições itinerantes. Há dois cinemas, 3 teatros, uma biblioteca infantil e uma videoteca com vídeos raríssimos e salas individuais com direito a um acompanhante. O preço para essas atividades é variado.

Há uma Biblioteca no quinto andar e uma sala de livros raros. Só é permitido entrar com luvas e com um segurança do Banco ou com alguém da Biblioteca. É terminantemente proibido manipular os livros raros sem luvas.

Acima da Livraria da Travessa, há o Restaurante Verso, requintado, com ares de Bistrô. Tem opções para o almoço e o lanche da tarde e, nos fins de semana, serve a feijoada toscana, com feijões brancos, carnes de porco e boi, ervas frescas e tomates. Preço da porção de R$ 69 para duas pessoas. Perto do CCBB, há o famoso restaurante Cais (antigo Cais do Oriente).

O espaço oferece visitas mediadas gratuitas feitas por jovens universitários e o departamento educativo oferece contadores de história para adultos e crianças aos sábados, domingos e feriados. É preciso chegar uma hora antes e pegar a senha.

Sem dúvida um programa imperdível no Centro do Rio de Janeiro.

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