História e Simbolismo da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro

A Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro começou a ser construída em 1964 mas só foi aberta ao público em 1976 e consagrada ao Santíssimo Sacramento em 1979.

Um dos mais espetaculares monumentos cariocas, sua construção foi inspirada na Pirâmide que os Maias construíram na Península de Yucatan, no México. A Catedral tem uma formato cônico, bem diferente das Igrejas tradicionais. Possui 96 metros de altura e 106 metros de diâmetro. Sua capacidade é de 25 mil pessoas, sendo 20 mil em pé.

Cat 5 Cat 6

 

 

A Igreja foi construída cercada de simbolismos. Logo na entrada, há um portal composto por 48 placas de bronze com baixos-relevos representando diversas passagens religiosas e católicas.

A catedral possui 3 entradas, a principal representando a fé, a da esquerda, onde há uma estátua de Cristo, representando a esperança, e a da direita, com uma estátua de São Francisco, representando a fraternidade.

O interior da Catedral é deslumbrante e, durante o dia, percebe-se a luz solar entrando nos 4 braços de luz, dando cores diversas à Igreja dependendo da posição do Sol. Ao nascer, a Igreja ganha tons esverdeados, tornando-se amarela ao chegar do meio-dia, azul durante a tarde e vermelha ao anoitecer. Esses 4 braços de luz têm 60 metros de altura e representam os quatros pontos cardeias, culminando no topo com a Cruz Grega, de 4 lados iguais, representando a igualdade entre os homens de todas as raças e credos.

Esses vitrais coloridos são cheios de símbolos da fé católica. Junto aos vitrais, há 12 colunas que completam a arquitetura da Igreja, simbolizando os 12 Apóstolos.

Cat 7 Cat 3

 

No subsolo da Catedral, há um Museu de Arte Sacra que guarda nos seus acervos, dentro outras coisas, a fonte usada para batismo dos membro da família real, a estátua de Nossa Senhora do Rosário, o trono de D.Pedro II e e a Rosa de Ouro concedida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII, celebrando a assinatura do ato de Abolição da Escravatura no Brasil. Há também uma capela ossuária.

Entorno da Avenida Chile e sua construção

O Morro de Santo Antonio, que fazia parte da paisagem urbana do Rio de Janeiro, foi removido e suas terras foram transportadas para o que hoje é o Aterro do Flamengo. No local do Morro, abriu-se a Avenida Chile e deu-se o início do desenvolvimento daquela região, com a construção de prédios modernos como o Metropolitan, usado atualmente pelo IBGE, o prédio Ventura, que hoje é dividido entre a Petrobrás e o BNDES, o prédio do antigo BNH que hoje é utilizado pela Caixa Econômica Federal, com teatros e exposições, o prédio próprio do BNDES e o prédio próprio da Petrobrás, que lembra uma plataforma de petróleo.

O edifício Ventura é um exemplo de construção contemporânea, pois preza a sustentabilidade, com a arquitetura facilitando a entrada de luz e o bloqueio do calor. No meio dele, há um espaço que, na verdade, é uma cruz vazada, de frente para a Catedral. Essa Cruz é facilmente percebida vista de longe, no Morro da Urca ou no Parque das Ruínas em Santa Tereza.

 

Prédio da Petrobrás

Prédio da Petrobrás

Cat 4

 

Em frente à Catedral, há uma estátua do Papa João Paulo II, por conta de sua visita à Catedral em 1980 e um campanário com 7 sinos, representando as 7 notas musicais.

 

Link Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro

 

 

 

 

Deixar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *